É
curioso que depois de ter feito tantos abusos, ter derretido dinheiro
a mãos cheias, logo desde início com os Fundos de Coesão, quando
um responsável, utilizando uma metáfora simultãneamente
denunciadora e bonacheirona, equivalente ao que por cá se dizia a
respeito de que “a malta quer putas e vinho verde” se
mostrem tão ofendidos que cheguem ao ponto de exigir a renúncia de
Joeroen Dijsselbloem, ou melhor até, que seja despedido, posto na
rua com uma gamela para pedir esmola. Também metafóricamente?
Temos
cara para negar os desvios efectuados em muitos casos? Ou será que
preferimos reclamar enquanto mantemos uma mão estendida e outra
tirando do monte para os bolsos? Sem respeitarmos, incitar quem nos
alimenta.
Em
vez de aceitar o ralhete, até certo ponto amigável, e reagir
positivamente, envergonhados, mas decididos a emendar o conportamento
de latrocínio incólume, com a nossa reacção estamos a pedir para
que nos façam uma exaustiva análise das habilidades cometidas. Os
que para ficar bem vistos nos jornais e noticiários da TV se
mostram tão ofendidos escamoteiam, ou pretendem escamotear, que ali
nos deram um aviso acerca da dificuldade actual para que na UE,
aceitem voltar a descarregar sacadas de dinheiro a fim de atender o
inevitável resgate fechando os olhos para as, quase inevitáveis
falcatruas, dado serem congénitas entre nós. ALGUM DIA ESTE REGABOFE TERÁ QUE TERMINAR.
Uma das razões que alegam desde Bruxelas, mas que os nossos jornais não referem, é que o governo da Nação está muito ufano por ter conseguido incrementar o consumo, depois de um periodo de relativo aperto. Em Bruxelas sabem, perfeitamente, que muito do que consumimos é importado, e o que se exporta não consegue equilibrar a balança de pagamentos. Organizamos a contabilidade de modo a mascarar a realidade. Só que bons analistas financeiros existem no seio da UE, e não se deixam enganar.
Uma das razões que alegam desde Bruxelas, mas que os nossos jornais não referem, é que o governo da Nação está muito ufano por ter conseguido incrementar o consumo, depois de um periodo de relativo aperto. Em Bruxelas sabem, perfeitamente, que muito do que consumimos é importado, e o que se exporta não consegue equilibrar a balança de pagamentos. Organizamos a contabilidade de modo a mascarar a realidade. Só que bons analistas financeiros existem no seio da UE, e não se deixam enganar.
Deviamos ficar calados e vergar o pescoço, humildemente, apesar de também
reconhecer que os inexistentes procedimentos de fiscalização não
funcionam; não existem. A não ser para os mais pequenos e indefesos
na estrutura económica-política que domina a nação.
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