A
decisão está practicamente tomada
Dias
atrás, ao dar de caras com que existia uma descoordenação entre a
criação de textos e a numeração que lhe fui dando quando os
editei no blogue, ocasionou-me um desconforto muito penoso. A este
facto juntou-se a minha incapacidade para conseguir ordenar, na
memória do Vivências, os capítulos que estavam fora da ordem em
que foram escritos e editados. Resumindo, havia uma trapalhada muito
incómoda para quem estivesse disposto a seguir o folhetim de uma
forma intelegível, caso existisse um cidadão vocacionado a este
sacrifício.
Pensei
em dar uma leitura geral e arrumar os capítulos na mesma ordem em
que foram escritos. Isso implicava ler o passado e quase sempre
alterar o escrito, no intuito de o melhorar. Recordei as agruras que
relataram escritores editados (que não é o meu caso) e como referem
que alguns dos seus trabalhos foram retomados e deixados de lado ao
longo de anos. Alguns nem sequer ultrapassaram o estagio de obras
inéditas, foram depositadas no fundo de armários antes de passar a
reciclado.
E
aqui me encontro, parado esperando o comboio numa estação de uma
linha de caminho de ferro já desactivada.
O
facto de carecer de retorno onde me apoiar numa decisão, deixa-me,
mais uma vez, no limbo do desconhecido e ter que me debater com uma
decisão estritamente pessoal. Ou seja, querer recuperar e tentar
melhorar o que já foi editado, valerá o trabalho insano? Só para a
minha satisfacção pessoal, que nem sequer a vislumbro?
Ou
seja: FICA COMO ESTÁ.
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