segunda-feira, 20 de março de 2017

A POLÊMICA ESTÁ SERVIDA Apesar do texto de esclarecimento (?) emitido pelo Excelentíssimo Professor Doutor JAIME NOGUEIRA PINTO, NP, dentro da sua Boa Fé, por sentir-se humilhado e ofendido qual virgem maculada, o que de facto se entende é que o rifoneiro português está cheio de sapiência, a transbordar, e não é por acaso que refere: Quem se deita com crianças, acorda borrado, ou ainda outro que tambem devia ter presente Deus os fez, Deus os juntou. Traduzindo: O Professor NP não pode alegar inocência nem boa fé na sua adesão aos desejosos de activismo da Nova Portugalidade NP. Estas casualidades não sucedem por aquilo que refere como designios da Graça de Deus. O primeiro mandamento nos alerta de que não devemos usar o nome de Deus para temas sem importância. E N.P. devia evitar a tentação de fazer de todos nós parvos. O seu manifesto, anti Dantas, ou anti Daniel Oliveira, só serviu para que o Expresso, que relembramos ser propriedade de Pinto Balsemão, não desejasse entrar nesta guerra dos Salvadores da Pátria Portuguesa. Não é credível que fosse casual a publicação da página de Clara Ferreira Alves na revista E deste último sábado. Assim como também se incluiu uma curta reportagem intitulada como A NÁUSEA, assinada por Valdemar Cruz, onde se referem, muito suscintamente, as tropelias bombistas, com assasinatos incluídos, cometidas pelos activistas da direita e comandadas por personagens identificadas, incluíndos membros destacados da hierarquia da Igreja Católica. Pessoalmente, e por razões profissionais, estive ausente desta fase do Verão Quente, mas sabia, desde fora, que Carlucci, homem da CIA, já se tinha encarregado de namorar, e “comprar” o PS de Mário Soares, com o propósito de neutralzar o COPCON, que eu chamava de Pop Corn, e assim retirar forças ao PC de Álvaro Cunhal. Quando comentava o que entendia sucedia por cá, com amigos residentes, e outros fugitivos, recordo que não davam crédito à geopolítica em vigor e de como os USA não permitiriam, e possívelmente negociariam com a URSS, que não permitiriam que se instalasse uma Cuba no extremo ocidental da Europa. E isso apesar de ue no Alentejo já tínhamos uma Cuba desde séculos, muito antes da reforma agrária. Quem certamente sabia disso era Álvaro Cunhal. Quem viveu, de perto ou afastado como foi o meu caso pessoal, o clima inflamado de Portugal, numa guerra civil não declarada, entre os bandos conservador e revolucionário, não pode desvalorizar os receios de muita gente, especialmente daqueles que eram crentes e daí que amigos fidegais do regime derrubado. Pretender retomar o passado é uma insensatez total. A sociedade de hoje não é a mesma da de 1970-74. A estrutura económica que se instalou é muito diferente, e só adultos com mentes obcecadas é que se podem juntar a revolucionários de pacotilha. Apesar de muito ter lido e ouvido sobre o referido Verão Quente aceito que fui influenciado pela publicidade que se fez acerca de que “as feras esquerdistas” estavam na margem sul do Tejo e Alentejo. O texto A Náusea serviu para refrescar a memória e ligar a realidade de que onde, de facto, havia uma população numerosa de operários, mal pagos, mal atendidos, pouco educados e abusados inclusive pela tal igreja que se publicitou como defensora dos desvalidos, era no Norte. Por isso o ter nomes e locais onde os conservadores estavam activos, precisamente de Aveiro para cima, ajudou a verificar que até nisso a capital pretendeu ter a primazia. E não foi assim.



Apesar do texto de esclarecimento (?) emitido pelo Excelentíssimo Professor Doutor JAIME NOGUEIRA PINTO, NP, dentro da sua Boa Fé, por sentir-se humilhado e ofendido qual virgem maculada, o que de facto se entende é que o rifoneiro português está cheio de sapiência, a transbordar, e não é por acaso que refere: Quem se deita com crianças, acorda borrado, ou ainda outro que tambem devia ter presente Deus os fez, Deus os juntou.

Traduzindo: O Professor NP não pode alegar inocência nem boa fé na sua adesão aos desejosos de activismo da Nova Portugalidade NP. Estas casualidades não sucedem por aquilo que refere como designios da Graça de Deus. O primeiro mandamento nos alerta de que não devemos usar o nome de Deus para temas sem importância. E N.P. devia evitar a tentação de fazer de todos nós parvos.

O seu manifesto, anti Dantas, ou anti Daniel Oliveira, só serviu para que o Expresso, que relembramos ser propriedade de Pinto Balsemão, não desejasse entrar nesta guerra dos Salvadores da Pátria Portuguesa.

Não é credível que fosse casual a publicação da página de Clara Ferreira Alves na revista E deste último sábado. Assim como também se incluiu uma curta reportagem intitulada como A NÁUSEA, assinada por Valdemar Cruz, onde se referem, muito suscintamente, as tropelias bombistas, com assasinatos incluídos, cometidas pelos activistas da direita e comandadas por personagens identificadas, incluíndos membros destacados da hierarquia da Igreja Católica.

Pessoalmente, e por razões profissionais, estive ausente desta fase do Verão Quente, mas sabia, desde fora, que Carlucci, homem da CIA, já se tinha encarregado de namorar, e “comprar” o PS de Mário Soares, com o propósito de neutralzar o COPCON, que eu chamava de Pop Corn, e assim retirar força ao PC de Álvaro Cunhal.

Quando comentava o que entendia suceder por cá com amigos residentes, e outros fugitivos, recordo que não davam crédito à geopolítica em vigor e de como os USA não permitiriam, e possívelmente negociariam com a URSS, que não aceitavam que se instalasse uma Cuba no extremo ocidental da Europa. E isso apesar de que no Alentejo já tínhamos uma Cuba desde séculos, muito antes da reforma agrária. Quem certamente sabia disso era Álvaro Cunhal.

Quem viveu, de perto ou afastado como foi o meu caso pessoal, o clima inflamado de Portugal, numa guerra civil não declarada, entre os bandos conservador e revolucionário, não pode desvalorizar os receios de muita gente, especialmente daqueles que eram crentes e daí que amigos fidegais do regime derrubado, além de temerosos dos desmandos dos terríveis vermelhos, ou concretamente comunistas.

Pretender retomar o passado é uma insensatez total. A sociedade de hoje não é a mesma da de 1970-74. A estrutura económica que se instalou é muito diferente, e só adultos com mentes obcecadas é que se podem juntar a revolucionários de pacotilha.

Apesar de muito ter lido e ouvido sobre o referido Verão Quente aceito que fui influenciado pela publicidade que se fez acerca de que “as feras esquerdistas” estavam na margem sul do Tejo e Alentejo. O texto A Náusea serviu para refrescar a memória e ligar a realidade de onde, de facto, havia uma população numerosa de operários, mal pagos, mal atendidos, pouco educados e abusados, inclusive pela tal igreja que se publicitou como defensora dos desvalidos. Era no Norte ue existia um maior número de revoltados. Por isso o ter nomes e locais onde os conservadores estavam activos, precisamente de Aveiro para cima, ajudou a verificar que, até nisso, a capital pretendeu ter a primazia. E não foi assim.


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