COMUNISMO
E FASCISMO
A partir do primeiro quartel do século passado tivemos, na Eupopa, e também no continente americano, a ascensão e instalação no poder de dois sistemas totalitários, ambos nefastos, comunismo e fascismo. O primeiro morreu só a fins do século XX, por auto-combustão, e o segundo careceu de uma guerra longa e cruenta para ser erradicado. Excepto na península ibérica, onde consentiram que continuasse por medo de uma possível alternãncia com o comunismo.
Apesar
das crises que tem afectado a população dos estratos médio e
inferiores, a sociedade actual é muito diferente da que existia, em
linguagem coloquial diz-se que choveu
muito sobre sobre Europa – nomeadamente
muitas bombas- a partir de então, e se na primeira parte
do periodo se asistiu à expansão do comunismo e fascismos -um
plural justificado por não serem todos exactamente iguais na sua
génese e doutrinas- chegou, depois de sangrentas guerras,
ao declínio das duas políticas opressoras.
O
Comunismo parece estar morto e enterrado, pelo
menos na Europa, por enquanto pois nada nos pode garantir o
futuro. E sendo assim os cidadãos consciêntes admitem que nos
falarem dos esquerdistas, insinuando serem comunistas, como um
perigo, um papão, é
descabido.
Admitimos
que, dada a manutenção da democracia, enquanto esta foi mantida, é
aceitável a existência da alternãncia, não só entre os dois
partidos que se mantiveram no sector “respeitável” do
centro-direita, mas que também de deve considerar como positiva uma
fase em que uma esquerda, menos agressiva, possa ter a oportunidade
de atender algumas das queixas que pesam sobre as camadas inferiores
da sociedade.
Por
seu lado, O Fascismo, sendo
promovido e financiado pelo sector mais conservador da sociedade,
manteve-se na Europa numa
letargia espectante.
Não tendo um ideário abrangente, ou usando a falsidade para cativar
pessoas de diferentes estatutos, promete ser a salvaçao para todos
aqueles que se sentem prejudicados pelas decisões especulativas dos
capitalistas.
Uma
das canções, de actualidade, que lhes prometem adeptos é a luta
contra os não cristãos,
digamos genéricamente, contra os migrantes que nos tiram o trabalho
e devemos manter no “bem-bom” com os nossos impostos. Um
argumento que hoje agrada e cativa muitos cidadãos, que antes disto
viviam pacíficamente, entretidos com o consumismo.
Mesmo
que a nossa vontade seja a de que o fascismo tivesse sido derrotado
irremediávelmente, devemos sentir que, mesmo entre nós, notam-se
tentativas de colocar este cadáver em acção. Estão em
sintonia com os filmes e séries de mortos-vivos,
que curiosamente, só de eliminam a tiro. Um mau filme se eles
progredirem.
Sem comentários:
Enviar um comentário