quarta-feira, 22 de março de 2017

COMUNISMO E FASCISMO

COMUNISMO E FASCISMO
A partir do primeiro quartel do século passado tivemos, na Eupopa, e também no continente americano, a ascensão e instalação no poder de dois sistemas totalitários, ambos nefastos, comunismo e fascismo. O primeiro morreu só a fins do século XX, por auto-combustão, e o segundo careceu de uma guerra longa e cruenta para ser erradicado. Excepto na península ibérica, onde consentiram que continuasse por medo de uma possível alternãncia com o comunismo.

Apesar das crises que tem afectado a população dos estratos médio e inferiores, a sociedade actual é muito diferente da que existia, em linguagem coloquial diz-se que choveu muito sobre sobre Europanomeadamente muitas bombas- a partir de então, e se na primeira parte do periodo se asistiu à expansão do comunismo e fascismos -um plural justificado por não serem todos exactamente iguais na sua génese e doutrinas- chegou, depois de sangrentas guerras, ao declínio das duas políticas opressoras.

O Comunismo parece estar morto e enterrado, pelo menos na Europa, por enquanto pois nada nos pode garantir o futuro. E sendo assim os cidadãos consciêntes admitem que nos falarem dos esquerdistas, insinuando serem comunistas, como um perigo, um papão, é descabido.

Admitimos que, dada a manutenção da democracia, enquanto esta foi mantida, é aceitável a existência da alternãncia, não só entre os dois partidos que se mantiveram no sector “respeitável” do centro-direita, mas que também de deve considerar como positiva uma fase em que uma esquerda, menos agressiva, possa ter a oportunidade de atender algumas das queixas que pesam sobre as camadas inferiores da sociedade.

Por seu lado, O Fascismo, sendo promovido e financiado pelo sector mais conservador da sociedade, manteve-se na Europa numa letargia espectante. Não tendo um ideário abrangente, ou usando a falsidade para cativar pessoas de diferentes estatutos, promete ser a salvaçao para todos aqueles que se sentem prejudicados pelas decisões especulativas dos capitalistas.

Uma das canções, de actualidade, que lhes prometem adeptos é a luta contra os não cristãos, digamos genéricamente, contra os migrantes que nos tiram o trabalho e devemos manter no “bem-bom” com os nossos impostos. Um argumento que hoje agrada e cativa muitos cidadãos, que antes disto viviam pacíficamente, entretidos com o consumismo.


Mesmo que a nossa vontade seja a de que o fascismo tivesse sido derrotado irremediávelmente, devemos sentir que, mesmo entre nós, notam-se tentativas de colocar este cadáver em acção. Estão em sintonia com os filmes e séries de mortos-vivos, que curiosamente, só de eliminam a tiro. Um mau filme se eles progredirem.

Sem comentários:

Enviar um comentário