sexta-feira, 1 de maio de 2020

MEDITAÇÕES – Uma voz do além




Escrevo especialmente para si (como o batom tangi)

Os poucos que ainda estavam com pachorra para ler as minhas parvoíces -que dada a etimologia da palavra, iniciada em párvulo, que em latim corresponde a criança, e por extensão a idiota, falto de inteligência, pateta) sumiram-se não na sua totalidade, pois, segundo reza o contador, ainda resta um sofredor! Não identificado, a quem agradeço, com todo o meu sentimento sentimental e qual, mas recomendo que fuja quanto antes.

A hipótese mais triste que me podia sossegar perante este desinteresse de nível catastrófico (mas com um tempo de aviso já muito prolongado) seria o de julgar que obedeceu às recomendações sanitárias de recolhimento e de limitação absoluta com fontes de possível contaminação vírica.

Sempre preocupado pelo bom estado de saúde, e nomeadamente da mental, dos meus imaginários seguidores, posso notificar que, quando trato de escrever e editar no meu blogue alguma tontice, calço luvas de borracha cirúrgicas e coloco a máscara especial , daquelas que tem uma espécie de tampa de garrafa com rosca. E tanto antes como depois de terminar o uso do computador desinfecto todo o aparelho, incluindo a pilha, o ecrâ, a tampa e o teclado, sem deixar de higienizar as teclas que raramente são usadas.

Ou seja, mesmo que os temas e as palavras usadas possam ser desagradáveis ou mesmo rejeitáveis, o que só se pode culpara a este vosso e atento escribidor, não pensem que nem por um instante, do mais instantâneo que possam imaginar, eu deixe de pensar e esteja preocupado pela vossa estimada saúde.

A Bem da Nação (como no tempo do tal homem de Santa Comba) e a Mal dos Chinocas e o falso loiro com cabelo repuxado para a frente que nos quer matar a todos com shots de hipoclorito sódico, vos deixa, triste e isolado, o vosso desconhecido amigo de Peniche, sempre olhando para as Berlengas.

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