Escrevo
especialmente para si (como o batom tangi)
Os
poucos que ainda estavam com pachorra para ler as minhas parvoíces
-que dada a etimologia da
palavra, iniciada em párvulo, que em latim corresponde a criança, e
por extensão a idiota, falto de inteligência, pateta) sumiram-se
não na sua totalidade, pois, segundo reza o contador, ainda resta
um sofredor! Não
identificado, a quem agradeço, com todo o meu sentimento sentimental
e qual, mas recomendo que fuja quanto antes.
A
hipótese mais triste que me podia sossegar perante este desinteresse
de nível catastrófico (mas
com um tempo de aviso já muito prolongado)
seria o de julgar que obedeceu às recomendações sanitárias de
recolhimento e de limitação absoluta com fontes de possível
contaminação vírica.
Sempre
preocupado pelo bom estado de saúde, e nomeadamente da mental, dos
meus imaginários seguidores, posso notificar que, quando trato de
escrever e editar no meu blogue alguma tontice, calço luvas de
borracha cirúrgicas e coloco a máscara especial , daquelas que tem
uma espécie de tampa de garrafa com rosca. E tanto antes como
depois de terminar o uso do computador desinfecto todo o aparelho,
incluindo a pilha, o ecrâ, a tampa e o teclado, sem deixar de
higienizar as teclas que raramente são usadas.
Ou
seja, mesmo que os temas e as palavras usadas possam ser
desagradáveis ou mesmo rejeitáveis, o que só se pode culpara a
este vosso e atento escribidor, não pensem que nem por um instante,
do mais instantâneo que possam imaginar, eu deixe de pensar e esteja
preocupado pela vossa estimada saúde.
A
Bem da Nação (como no tempo do tal homem de Santa Comba) e a Mal
dos Chinocas e o falso loiro com cabelo repuxado para a frente que
nos quer matar a todos com shots de hipoclorito sódico, vos deixa,
triste e isolado, o vosso desconhecido amigo de Peniche, sempre
olhando para as Berlengas.
Sem comentários:
Enviar um comentário