Desta
vez aparecerá a Polícia de Choque?
É
factual que, habitualmente, mas não com garantia de ser eterna, a
atitude da população, a cidadania, ou o povo -se
não usarmos este termo com o cariz despeitoso habitual-
tem um comportamento notório de respeitador e sossegado -descontando
o modo como são incitados os membros das claques futebolísticas-
Desta constatação nasceu aquela frase “batida” de o povo
está sereno!
Todavia,
do mesmo modo em que o leite -quando
era pertinente ser fervido, “por causa das moscas”-
mantinha-se calmo no fervedor até o momento, espectacular, em que
repentinamente aumentava de volume e entornava pelo fogão. Um
exemplo que nos elucida sobre o valor do aviso TUDO DURA ATÉ QUE
ACABA! Ou uma variante: É preferível prevenir do que perverter!
Pois,
nestes meses de receio perante o tal Covid-19, do qual se avisou à
população seria mais mau do que o pintam, -e
este era valorizado como o supra-sumo da malignidade- lhe
acontece como sucedeu ao pastor que avisava de que o lobo ia
atacar... Ou seja, a disparidade notória as notícias, entre
alarmistas e tranquilizadoras, pode ter induzido a muitos cidadãos
ao estado de surda revolta contra a pressão isolacionista. Muitos,
além dos que quebraram as normas oficiais de modo subtil e
esporádico, já estão pré-dispostos a saltar da borda fora. QUEREM
IR EMBORRALHAR-SE NA PRAIA E GOZAR DOS MINIS SLIPS.
Concretamente
atrevo-me a dizer -mesmo que não seja este o meu
caso, pois já passei da fase em que ansiava mergulhar nas águas
gélidas do Atlântico- que muitos não estão conformes
com as regras de restrição num ambiente em que o sol se encarrega,
com a sua radiação ultravioleta -e
não ultraviolenta!- de eliminar os vírus nefastos. Por
isso não me admiraria de saber que “a malta” não ligasse a
semáforos da treta, nem a banheiros, cabos de mar nem fuzileiros
navais -não confundir com
funileiros navais, que no norte seriam picheleiros nabais-
O que fazer num caso de manifesta desobediência?
Uma
possível acção, calma e descontraída, era o de uns passeios da
dupla PR e Primeiro Ministro, pelos areais, em calção e sandálias,
ou mesmo descalços, e sem mascarilha, mas comendo um gelado de
lamber. Num ameno convívio e umas selfies fariam como quem retirava
o púcaro do lume no último momento, evitando o derrame do lácteo
alimento. Descuido que depois que obrigava a limpar os efeitos. O que
não aconselharia era que convidassem o Presidente da Assembleia para
os acompanhar... nunca se sabe como podia reagir o tal “povão”
que se quer mantenha a calma nacional.
A
outra solução seria a mais séria, e adequada para mostrar o
músculo de quem manda: enviar um bom contingente de polícia de
choque, com as protecções e armas pertinentes para agir contra
manifestações não autorizadas. Se me avisarem com tempo, garanto
que ficarei agarrado à TV, sem máscara, preparado para um fartote.
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