terça-feira, 9 de abril de 2019

BREXIT 5


Um participante escondido ?

Esta iniciativa do Reino Unido, mas nem por isso coerente nos seus propósitos, já está demasiado tempo em cartaz. Parece uma telenovela com infinitos episódios. E mesmo assim, além de enfastiar, nos induz a pensar se o que está por trás desta pretendida saída do grupo UE -que recordamos a sua incorporação nunca foi completa. Uma vez que não aderiram à moeda única- não existirá uma manobra escondida, subversiva, por parte do seu “descendente” macro-país, cada ve menos macro e mais super.

Não sou politólogo mas habitualmente olho para o horizonte esperando nuvens que possam regrar o meu jardim. Na maior parte dos dias do calendário, as minhas esperanças não se cumprem. Neste capítulo da pluviosidade Abril é pródigo em ditados. Eis alguns, entre muitos:

- Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
  • Abril frio, pão e vinho.
  • A ti chova todo o ano e a mim em Abril e Maio
  • É próprio do mês de Abril as águas serem mil.
  • Não há mês mais irritado do que Abril zangado.

Mas não era da meteorologia que estava especulando. Era acerca do tal BREXIT e do pode estar escondido por trás do pano. Tal como nos é anunciado na literatura amarela -que por inicialmente uma colecção de romances policia se apresentar com umas capas desta cor- quando surge o crime e o enredo se complica aconselham a que se procure quem se beneficia pelo crime, e também é sugerida a influência feminina naquele sarilho.- procurar a mulher.

Com o BREXIT a presença de um protagonista do belo sexo é óbvia: a desengonçada Teresa May. Portanto nos resta ponderar que é que, económicamente, quem está ansioso de que o RU se desligue da “Europa continental” e assim enfraquecer este bloco económico, mas não político, antes de que se torne uma potência a respeitar.

Posso estar errado, mas aquele dedo que dizem ser adivinho, aponta para os conservadores e egocêntricos dos EUA, que não sabendo como podem travar a China, depois de ter conseguido baixar a fervura do Japão, e temendo um reviver da ânsia imperial da Rússia, ressurgimento, decidiram cobrar a dívida, já vetusta, do apoio à “mãe” Inglaterra nas duas guerras mundiais, podem estar manobrando, por trás das cortinas, para empurrar os sentimentalistas britânicos para uma série de problemas ainda mal conhecidos.

Os USA são, pelo seu entender, sempre obcecados pela sua grandeza, tal como sempre aconteceu com os já falidos impérios, a imaginar que o seu poder científico e económico é inexpugnável. E mesmo que guardem alguns ases na manga, optam por enfraquecer aquele pretenso inimigo que consideram ser o mais fraco. E a sua táctica, velha e comprovada em inúmeras vezes. Mas que sempre conduz a desastres, é a de inflamar o orgulho patriótico, e isolacionista, da vítima propiciatória. Agora está na vez do U.K. ser o seu cavalo de Troia.



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