Um participante escondido ?
Esta
iniciativa do Reino Unido, mas nem por isso coerente nos seus
propósitos, já está demasiado tempo em cartaz. Parece uma telenovela
com infinitos episódios. E mesmo assim, além de enfastiar, nos
induz a pensar se o que está por trás desta pretendida saída do
grupo UE -que recordamos a sua incorporação nunca foi completa.
Uma vez que não aderiram à moeda única- não existirá uma
manobra escondida, subversiva, por parte do seu “descendente”
macro-país, cada ve menos macro e mais super.
Não
sou politólogo mas habitualmente olho para o horizonte esperando
nuvens que possam regrar o meu jardim. Na maior parte dos dias do
calendário, as minhas esperanças não se cumprem. Neste capítulo
da pluviosidade Abril é pródigo em ditados. Eis alguns, entre
muitos:
-
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
- Abril frio, pão e vinho.
- A ti chova todo o ano e a mim em Abril e Maio
- É próprio do mês de Abril as águas serem mil.
- Não há mês mais irritado do que Abril zangado.
Mas
não era da meteorologia que estava especulando. Era acerca do tal
BREXIT e do pode estar escondido por trás do pano. Tal como nos é
anunciado na literatura amarela -que por inicialmente uma colecção
de romances policia se apresentar com umas capas desta cor-
quando surge o crime e o enredo se complica aconselham a que se
procure quem se beneficia pelo crime, e também é sugerida a
influência feminina naquele sarilho.- procurar a mulher.
Com
o BREXIT a presença de um protagonista do belo sexo é óbvia: a
desengonçada Teresa May. Portanto nos resta ponderar que é que,
económicamente, quem está ansioso de que o RU se desligue da
“Europa continental” e assim enfraquecer este bloco económico,
mas não político, antes de que se torne uma potência a respeitar.
Posso
estar errado, mas aquele dedo que dizem ser adivinho, aponta para os
conservadores e egocêntricos dos EUA, que não sabendo como podem
travar a China, depois de ter conseguido baixar a fervura do Japão,
e temendo um reviver da ânsia imperial da Rússia, ressurgimento,
decidiram cobrar a dívida, já vetusta, do apoio à “mãe”
Inglaterra nas duas guerras mundiais, podem estar manobrando, por
trás das cortinas, para empurrar os sentimentalistas britânicos para
uma série de problemas ainda mal conhecidos.
Os
USA são, pelo seu entender, sempre obcecados pela sua grandeza, tal
como sempre aconteceu com os já falidos impérios, a imaginar que o
seu poder científico e económico é inexpugnável. E mesmo que
guardem alguns ases na manga, optam por enfraquecer aquele pretenso
inimigo que consideram ser o mais fraco. E a sua táctica, velha e
comprovada em inúmeras vezes. Mas que sempre conduz a desastres, é
a de inflamar o orgulho patriótico, e isolacionista, da vítima
propiciatória. Agora está na vez do U.K. ser o seu cavalo de Troia.
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