domingo, 12 de abril de 2020

MEDITAÇÕES -É possível, ou não?



A China nos vai absorver?

O aderir à tentação de considerar como real, e actual, potencialmente muito perigosa teoria da conspiração, de que a China é a responsável evidente da pandemia que nos está assediando. Dada a convicção de que já não se satisfaz com o controle de uma grande parte do continente asiático e que além de avanços tecnológicos, conseguidos a partir de descobertas no ocidente, atingiu una capacidade económica importante e com potencial dominante, graças a poder usar, sem restrições, a enorme quantidade de mão de obra de que dispõe.

Além de que se reconhece ainda serem os seus custos com o seu operariado muito inferiores aos que se praticam no mundo ocidental. inclusive hoje com o abuso do trabalho sem garantias, ou com contratos a prazo certo, muitas vezes com a duração de um dia ou dois, e mercê da legislação autista que se tornou habitual para poder satisfazer os poucos empresários que resistiram à fuga de fabrico no oriente.

São demasiados os sectores fabris europeus, de onde se lançaram ao mercado a imensa maioria dos artigos que, os mesmos fabricantes originais, passaram a ser produzidos, inicialmente com contratos, no Oriente. Esta deslocação industrial colocou a economia ocidental num terreno instável, já não com a subcontratação aparentemente rentável mas, nesta fase actual, totalmente dependente das regras que são decididas e impostas pelos anteriormente colaboradores.

O aderir à convicção, reflexo de algumas denuncias, que alguns consideram ser fundamentadas, onde acusam, a actual pandemia, de ser disseminada, propositadamente, por decisão das autoridades chinesas. E até avisam da possibilidade de outras epidemias, igualmente fatais podem flagelar o mundo sem ser espontâneas. Pode ser um erro, ou uma falta de credibilidade na honradez dos humanos, em geral. Mas descartar esta possibilidade pode ser uma ingenuidade fatal, nem que seja só pelo facto de reconhecermos que a ambição de manter e até alargar um império é tradicional na história da humanidade.

Toda esta introdução teve como propósito o “deixar arrefecer o ferro que já está em brasa”. São muitos os comentários que se mostram convictos de que o novo Império Chinês, seja ainda comunista ferrenho ou simplesmente uma ditadura expansionista, nos está comendo a erva debaixo dos pés. Esta crença induz, e com razões convincentes, a recomendar que não se negoceiem, NÃO SE VENDAM, mais empresas ou quaisquer negócios a chineses, e se faça uma restrição apertada à impoprtação de material de baixo preço e inferior. Isso apesar de que se espera uma forte crise económica no Ocidente e, se admite, que as arcas do tesouro chinês ainda devem ter grandes reservas.

Se recuperarmos a racionalidade e ponderar com calma a situação, será imediata a noção de que o desastre vai ficar delimitado às mortes inesperadas, e daí a uma quebra na população dos países, e que o maior desafio vai estar no ultrapassar da crise económica do sector mais débil da população e, em simultâneo, a recuperação da nossa economia, e a ser possível manter e incrementar a independência do exterior -Aqui uma chamada a fortalecer a União Europeia. TODOS SABEM, e não podem esquecer, QUE A UNIÃO FAZ A FORÇA)

Para nos animar é factual que não temos os problemas habituais do fim de um conflito bélico. O parque habitacional está praticamente igual ao que existia seis meses atrás; as vias de comunicação permanecem na mesma (mesmo que algumas na obsolescência), e a população recupera-se em poucas décadas. As quebras na economia são mais fruto de uma publicidade interesseira do que o reflexo de uma pobreza repentina. As pessoas habituaram-se a comprar sem raciocinar.

Onde o Mundo Ocidental, na sua globalidade, falhou foi no desleixo que se deu à própria indústria, vendendo a baixo preço, os avanços tecnológicos que se tornaram um engodo irrecusável para a população em geral. É o sector produtivo, tecnológico, seja das velhas tecnologias -que sempre estarão na base e atrás do cenário mirífico que a publicidade se encarrega de difundir- ou das que surgem como moscas à sombra da informática.

Se eu tivesse uma porta que me permitisse aconselhar os governos recomendaria que se taxasse, além do máximo considerado como admissível, a publicidade para novos produtos e, em especial, aqueles que, de facto, não passam de ser exactamente iguais aos anteriores mas com outra roupagem, mais vistosa e apelativa. Um truque habitual entre os comerciantes de equídeos nas feiras, e que se incorporou extensivamente nos produtos de consumo.

SERIA MUITO IMPORTANTE, PELOS RESULTADOS QUE PODIA CONSEGUIR, UMA INTENSA LUTA CONTRA AS DESPESAS SUPÉRFLUAS.

Que, foram, sem dúvida, a principal causa da rotura económica e produtiva do Ocidente.

1 comentário:

  1. En algún momento de la Historia, Persia, Grecia, Roma, el Islam y la Cristiandad, España, Portugal, Francia, El Reino desunido, los USA, etc. han absorbido, impuesto su Cultura, su dictadura al Mundo.
    Lo han pretendido otros (japón, Alemania, Rusia...) pero les faltó clase.
    Así que, si ahora toca hablar mandarín en lugar de inglés, pues aprenderemos mandarín
    Y alguno de los hipocondríacos de la Historia, ¿me sabría decir cómo evitarlo? Y además, como siervos de lo sajón y anglosajón, ¿me pueden asegurar que perderemos en el cambio?
    Pues que venga lo que venga; que más daño de lo que los anglosajones han hecho a la Hispanidad (latino por hispano, olvido voluntario de la colonización, borrar el español de Filipinas, etc. etc) no harán.
    Así que.... ¡que vengan los chinos!
    ANÓNIMO, mas nem por isso - DEVIDAMENTE IDENTIFICADO

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