A
China nos vai absorver?
O
aderir à tentação de considerar como real, e actual,
potencialmente muito perigosa teoria da conspiração, de que
a China é a responsável evidente da pandemia que nos está
assediando. Dada a convicção de que já não se satisfaz com o
controle de uma grande parte do continente asiático e que além de
avanços tecnológicos, conseguidos a partir de descobertas no
ocidente, atingiu una capacidade económica importante e com
potencial dominante, graças a poder usar, sem restrições, a enorme
quantidade de mão de obra de que dispõe.
Além
de que se reconhece ainda serem os seus custos com o seu operariado
muito inferiores aos que se praticam no mundo ocidental. inclusive
hoje com o abuso do trabalho sem garantias, ou com contratos a prazo
certo, muitas vezes com a duração de um dia ou dois, e
mercê da legislação autista que se tornou habitual para poder
satisfazer os poucos empresários que resistiram à fuga de fabrico
no oriente.
São
demasiados os sectores fabris europeus, de onde se lançaram ao
mercado a imensa maioria dos artigos que, os mesmos fabricantes
originais, passaram a ser produzidos, inicialmente com contratos, no
Oriente. Esta deslocação industrial colocou a economia ocidental
num terreno instável, já não com a subcontratação aparentemente
rentável mas, nesta fase actual, totalmente dependente das regras
que são decididas e impostas pelos anteriormente colaboradores.
O
aderir à convicção, reflexo de algumas denuncias, que alguns
consideram ser fundamentadas, onde acusam, a actual pandemia, de ser
disseminada, propositadamente, por decisão das autoridades chinesas.
E até avisam da possibilidade de outras epidemias, igualmente fatais
podem flagelar o mundo sem ser espontâneas. Pode ser um erro, ou
uma falta de credibilidade na honradez dos humanos, em geral. Mas
descartar esta possibilidade pode ser uma ingenuidade fatal, nem que
seja só pelo facto de reconhecermos que a ambição de manter e até
alargar um império é tradicional na história da humanidade.
Toda
esta introdução teve como propósito o “deixar arrefecer o ferro
que já está em brasa”. São muitos os comentários que se mostram
convictos de que o novo Império Chinês, seja ainda comunista
ferrenho ou simplesmente uma ditadura expansionista, nos está
comendo a erva debaixo dos pés. Esta crença induz, e com razões
convincentes, a recomendar que não se negoceiem, NÃO SE VENDAM,
mais empresas ou quaisquer negócios a chineses, e se faça uma
restrição apertada à impoprtação de material de baixo preço e
inferior. Isso apesar de que se espera uma forte crise económica no
Ocidente e, se admite, que as arcas do tesouro chinês ainda devem
ter grandes reservas.
Se
recuperarmos a racionalidade e ponderar com calma a situação, será
imediata a noção de que o desastre vai ficar delimitado às mortes
inesperadas, e daí a uma quebra na população dos países, e que o
maior desafio vai estar no ultrapassar da crise económica do sector
mais débil da população e, em simultâneo, a recuperação da
nossa economia, e a ser possível manter e incrementar a
independência do exterior -Aqui uma chamada a fortalecer a União
Europeia. TODOS SABEM, e não podem esquecer, QUE A UNIÃO FAZ A
FORÇA)
Para nos animar é factual que não
temos os problemas habituais do fim de um conflito bélico. O parque
habitacional está praticamente igual ao que existia seis meses
atrás; as vias de comunicação permanecem na mesma (mesmo
que algumas na obsolescência), e a população
recupera-se em poucas décadas. As quebras na economia são mais
fruto de uma publicidade interesseira do que o reflexo de uma pobreza
repentina. As pessoas habituaram-se a comprar sem raciocinar.
Onde o Mundo Ocidental, na sua
globalidade, falhou foi no desleixo que se deu à própria indústria,
vendendo a baixo preço, os avanços tecnológicos que se tornaram um
engodo irrecusável para a população em geral. É o sector
produtivo, tecnológico, seja das velhas tecnologias -que
sempre estarão na base e atrás do cenário mirífico que a
publicidade se encarrega de difundir- ou das que surgem
como moscas à sombra da informática.
Se eu tivesse uma porta que me
permitisse aconselhar os governos recomendaria que se taxasse, além
do máximo considerado como admissível, a publicidade para novos
produtos e, em especial, aqueles que, de facto, não passam de ser
exactamente iguais aos anteriores mas com outra roupagem, mais
vistosa e apelativa. Um truque habitual entre os comerciantes de
equídeos nas feiras, e que se incorporou extensivamente nos produtos
de consumo.
SERIA MUITO IMPORTANTE, PELOS
RESULTADOS QUE PODIA CONSEGUIR, UMA INTENSA LUTA CONTRA AS DESPESAS
SUPÉRFLUAS.
Que, foram, sem dúvida, a principal
causa da rotura económica e produtiva do Ocidente.
En algún momento de la Historia, Persia, Grecia, Roma, el Islam y la Cristiandad, España, Portugal, Francia, El Reino desunido, los USA, etc. han absorbido, impuesto su Cultura, su dictadura al Mundo.
ResponderEliminarLo han pretendido otros (japón, Alemania, Rusia...) pero les faltó clase.
Así que, si ahora toca hablar mandarín en lugar de inglés, pues aprenderemos mandarín
Y alguno de los hipocondríacos de la Historia, ¿me sabría decir cómo evitarlo? Y además, como siervos de lo sajón y anglosajón, ¿me pueden asegurar que perderemos en el cambio?
Pues que venga lo que venga; que más daño de lo que los anglosajones han hecho a la Hispanidad (latino por hispano, olvido voluntario de la colonización, borrar el español de Filipinas, etc. etc) no harán.
Así que.... ¡que vengan los chinos!
ANÓNIMO, mas nem por isso - DEVIDAMENTE IDENTIFICADO