terça-feira, 14 de abril de 2020

MEDITAÇÕES - A disjuntiva bate à porta


 A disjuntiva bate à porta

O dilema está no financiamento

Os governos ibéricos, e possivelmente outros mais, estão indecisos acerca de continuar com as medidas de isolamento, não pelos que já habitualmente estavam quase sempre entre as quatro paredes da residência respectiva, mas por outros cujo trabalho produtivo afecta a economia do País sem que exista um retorno equivalente por outras vias.

Ou seja, a decisão de recolher obrigatório, dada pelos governos no intuito de reduzir o fluxo de pacientes no sector de tratamentos intensivos, fosse por carência de meios de equipamento ou humanos, terá, forçosamente, que se reduzir, por efeito do trabalho conjunto entre fornecedores, técnicos de saúde, e a supervisão profissional dos responsáveis pelas finanças públicas. Esta equipa, multidisciplinar vai encontrar-se, se não o tem já à sua frente, com o dilema de manter as restrições de âmbito geral ou ir abrindo a porta, mesmo que cautelosamente.

Não desejaria estar no lugar de quem se sinta entre as espadas (são mais do que uma...) e a parede. O que não me impede de vaticinar que a situação actual não se pode manter durante semanas ou meses, como se chegou a insinuar.

Assim como, para ajudar a estragara festa, ainda podemos aceitar a possibilidade de que este vírus nos venha a oferecer mais uma vaga, ou mesmo duas, se acontecerem mutações que não sejam neutralizadas pela vacina que se aguarda ansiosamente

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