A disjuntiva bate à porta
O
dilema está no financiamento
Os
governos ibéricos, e possivelmente outros mais, estão indecisos
acerca de continuar com as medidas de isolamento, não pelos que já
habitualmente estavam quase sempre entre as quatro paredes da
residência respectiva, mas por outros cujo trabalho produtivo afecta
a economia do País sem que exista um retorno equivalente por outras
vias.
Ou
seja, a decisão de recolher obrigatório, dada pelos governos no
intuito de reduzir o fluxo de pacientes no sector de tratamentos
intensivos, fosse por carência de meios de equipamento ou humanos,
terá, forçosamente, que se reduzir, por efeito do trabalho conjunto
entre fornecedores, técnicos de saúde, e a supervisão profissional
dos responsáveis pelas finanças públicas. Esta equipa,
multidisciplinar vai encontrar-se, se não o tem já à sua frente,
com o dilema de manter as restrições de âmbito geral ou ir abrindo
a porta, mesmo que cautelosamente.
Não
desejaria estar no lugar de quem se sinta entre as espadas (são
mais do que uma...) e a parede. O que não me impede de
vaticinar que a situação actual não se pode manter durante semanas
ou meses, como se chegou a insinuar.
Assim
como, para ajudar a estragara festa, ainda podemos aceitar a
possibilidade de que este vírus nos venha a oferecer mais uma vaga,
ou mesmo duas, se acontecerem mutações que não sejam neutralizadas
pela vacina que se aguarda ansiosamente
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