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de entrada tenho que manifestar que sinto vergonha de ter colocado
aquela imagem no meu espaço “privado e público em simultâneo)
A
brincadeira deveria ter ficado em casa, escondida fora das vistas de
quem nunca nos visita. Mas pior do que isso foi o facto de não ter
conseguido centrar a imagem, retirar as parcelas que entraram sem ser
convidadas e que, depois de um amigo recentemente falecido, ter tido
muita paciência para me explicar como funcionava a técnica do
fotoshop e o poder colocar imagens num texto, coisas que fiz durante
anos tudo se me varreu, vergonhosamente.
Sem
pretender justificar a realidade atribuo esta degradação
memorística ou mesmo mental, a que devo ter uns ocos enormes na
mioleira. Uns falhanços que, de per se, deviam-me indicar que chegou
o momento de parar, e aceitar na bondade de ficar hipnotizado em
frente da TV desde o desdejum até o fechar das persianas oculares.
Já
agora, e voltando ao meu desvario. Aquelas caricaturas, na maior
parte com mostras de decadência e uso desmedido na sua profissão de
mundanas, cocotes, marafonas ou simplesmente putas, incluídas as que
foram registadas legalmente com “simplesmente” Maria, não
correspondem a alterações maldosas das faces de pessoas concretas.
Hoje, ao olhar para esta “obra prima” encontrei, além de algumas
que parecem travestis degradados, uma das vestais com bastantes
semelhanças com uma das filhas do apreciado maestro com bengala. Não
foi de propósito. Calhou, ou os pincéis pregaram uma partido, sem o
meu consentimento.
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