sábado, 22 de abril de 2017

A PROPÓSITO DA BRINCADEIRA PICTÓRICA



Logo de entrada tenho que manifestar que sinto vergonha de ter colocado aquela imagem no meu espaço “privado e público em simultâneo)

A brincadeira deveria ter ficado em casa, escondida fora das vistas de quem nunca nos visita. Mas pior do que isso foi o facto de não ter conseguido centrar a imagem, retirar as parcelas que entraram sem ser convidadas e que, depois de um amigo recentemente falecido, ter tido muita paciência para me explicar como funcionava a técnica do fotoshop e o poder colocar imagens num texto, coisas que fiz durante anos tudo se me varreu, vergonhosamente.

Sem pretender justificar a realidade atribuo esta degradação memorística ou mesmo mental, a que devo ter uns ocos enormes na mioleira. Uns falhanços que, de per se, deviam-me indicar que chegou o momento de parar, e aceitar na bondade de ficar hipnotizado em frente da TV desde o desdejum até o fechar das persianas oculares.


Já agora, e voltando ao meu desvario. Aquelas caricaturas, na maior parte com mostras de decadência e uso desmedido na sua profissão de mundanas, cocotes, marafonas ou simplesmente putas, incluídas as que foram registadas legalmente com “simplesmente” Maria, não correspondem a alterações maldosas das faces de pessoas concretas. Hoje, ao olhar para esta “obra prima” encontrei, além de algumas que parecem travestis degradados, uma das vestais com bastantes semelhanças com uma das filhas do apreciado maestro com bengala. Não foi de propósito. Calhou, ou os pincéis pregaram uma partido, sem o meu consentimento.

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