LUTAR
PELO PODIUM
As
pessoas, sejam eles ou elas, principiantes, amadores ou federados, o
inclusive bolseiros para poder dedicar-se intensivamente à sua
preparação, além de praticarem alguma disciplina, entre as muitas
que existem, habitualmente muitos desportistas practicam por gosto e
dedicação, nem sempre intensiva mas, pelo menos, consoante as suas
possibilidades, capacidades e tempo disponível. Mas isso não impede
de que raramente rejeitem a possibilidade de participar numa prova
onde se pontue, e até seja possível conseguir ficar com
classificação.
Dito
de outra forma, practicar sem despique pode ser bonito, interessante
e até construtivo, mas além da satisfacção de conseguir melhorar
as suas prestações, nunca se pode afirmar, convictamente, que o
atleta se esforce e despreze a possibilidade de, algum dia, poder
subir ao plinto dos três melhores qualificados. Mesmo quando no
grupo em que va entrar figure alguma figuradestacada, das que se
consideram, por méritos anteriores, como vencedores à partida. Os
outros, nem que seja para melhorar a sua marca anterior, não
deixarão de lutar com toda a sua vontade e energia.
Numa
situação como a que deixei no parágrafo anterior, mesmo que se
anseie por arrebatar o ouro ao favorito, não deixa de se esperar
conseguir a prata, ou, pelo menos o bronze. Dando como muito provável
que alguns dos atletas participantes não se sintam capacitados para
conseguir um dos três lugares de destaque, será que algum destes,
“perdedores antes da partida” só se esforçou com o fito de
conseguir o terceiro lugar? Ou seja, só trabalhou para o bronze?
Uma
frase que, logo que começa o bom tempo, apto para se estender na
areia da praia, se utiliza com algum, ou mesmo bastante, caracter
despectivo. Quando se diz que alguêm só trabalha para o bronze
da-se a entender que de trabalho nada, que
dedica-se a “cuidar do físico, ou mais propriamente da epiderme”.
Pode atingir a forma de um Adonis e ser o mais apreciado pelos
elementos femininos, e até de algum “indefinido”. Mais daí a
ser um atleta, mesmo que possível é pouco provável.
Não
me parece que um atleta, amador ou federado, aceite a noção de que
ele só participa para conseguir a medalha de bronze, o terceiro
lugar.
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