RECICLAM
OU FAZEM DE CONTA
O
mínimo que se pode deduzir após ver os últimos noticiários é
que, pelo menos, há quem ganhe somas interessantes com a
colaboração, ou por ignorância, boa fé e carência de respeito
para o ambiente, de muitos cidadãos que, COMO EU, nos dedicamos com
afinco a separar os resíduos caseiros, seguindo as normas que nos
são dadas, quase que exigidas. Sem se atreverem a tanto, por
enquanto...
Mas
quando vemos que aceitamos a transferência de grandes quantidades de
lixo, a granel, vindos de fora de Portugal (possivelmente da Itália)
e nos metem em casa reportagens actuais, que mostram enormes camiões
descarregando toneladas de lixo num vale, com a aceitação dos
responsáveis camarários, que inclusive se permitem o luxo de
aparecer frente às câmaras da reportagem, como se esta fosse a
acção mais inocente e desejada deste mundo actual.
O
argumento, totalmente inaceitável, de que se aceitam os lixos
urbanos de outros porque são depositados no fundo de um vale e
depois cobertos com terra ao jeito de um dos muitos “aterros
sanitários”, que são inaceitáveis por não serem eficazes,
esconde a lixiviação destes materiais ao se decomporem e a
transferência de compostos tóxicos para as águas subterrâneas.
Que mais cedo ou mais tarde se incorporarão nas fontes de
abastecimento humano.
Mesmo
que as águas poluídas sejam utilizadas somente para fins agrícolas
(que nada garante este uso exclusivo) sabe-se que, através dos
produtos hortícolas, os compostos tóxicos podem chegar à
alimentação humana.
Se
noutro capítulo nos elucidam acerca da presença de micro
partículas de materiais plásticos, (de uso extensivo e abusivo)
que se descobrem não só na água como até no ar que respiramos,
como as autoridades sanitárias, em representação dos governos
“eleitos” permitem que nos enviem o lixo dos outros?
Já
antes, mesmo anos atrás, nos contaram e ficamos impávidos e
serenos, como desde os países “evoluídos e ricos” enviavam
muitas toneladas de resíduos industriais, -difíceis de neutralizar
ou que tal implicaria custos elevados- não “para debaixo do
tapete”, pois nas suas terras não tinham cabimento, mas sim para
países do chamado terceiro mundo, onde os poderosos aceitavam que
envenenassem as suas terras a troco de umas gorjetas depositadas numa
conta blindada. Outra opção, bastante usada, era, e é, o largar a
porcaria no mar.
Quem
é que foi gratificado, e com quanto, em Portugal para que os enormes
reboques viajem até cá e aqui descarreguem o lixo que na origem já
não sabem donde o meter nem o que fazer com aquilo?
Mais
uma vez estamos sendo gozados seguindo a norma de SANTO TOMÁS, FAZ O
QUE ELE DIZ E NÃO FAÇAS O QUE ELE FAZ.
PASSOU
REPETIDAMENTE NA TELEVISÃO E, ATÉ AGORA, PARECE QUE NINGUÉM NOS
COMUNICOU QUE, ALÉM DE FECHAR ESTE NEGÓCIO, SE PROCEDERIA A
RESPONSABILIZAR FOSSE A QUEM FOSSE. E DEPOIS AGIR PARA NEUTRALIZAR O
QUE CÁ JÁ METERAM.
estes materiais ao se decomporem e a
transferência de compostos tóxicos para as águas subterrâneas.
Que mais cedo ou mais tarde se incorporarão nas fontes de
abastecimento humano.
Mesmo
que as águas poluídas sejam utilizadas somente para fins agrícolas
(que nada garante este uso exclusivo) sabe-se que, através dos
produtos hortícolas, os compostos tóxicos podem chegar à
alimentação humana.
Se
noutro capítulo nos elucidam acerca da presença de micro
partículas de materiais plásticos, (de uso extensivo e abusivo)
que se descobrem não só na água como até no ar que respiramos,
como as autoridades sanitárias, em representação dos governos
“eleitos” permitem que nos enviem o lixo dos outros?
Já
antes, mesmo anos atrás, nos contaram e ficamos impávidos e
serenos, como desde os países “evoluídos e ricos” enviavam
muitas toneladas de resíduos industriais, -difíceis de neutralizar
ou que tal implicaria custos elevados- não “para debaixo do
tapete”, pois nas suas terras não tinham cabimento, mas sim para
países do chamado terceiro mundo, onde os poderosos aceitavam que
envenenassem as suas terras a troco de umas gorjetas depositadas numa
conta blindada. Outra opção, bastante usada, era, e é, o largar a
porcaria no mar.
Quem
é que foi gratificado, e com quanto, em Portugal para que os enormes
reboques viajem até cá e aqui descarreguem o lixo que na origem já
não sabem donde o meter nem o que fazer com aquilo?
Mais
uma vez estamos sendo gozados seguindo a norma de SANTO TOMÁS, FAZ O
QUE ELE DIZ E NÃO FAÇAS O QUE ELE FAZ.
PASSOU REPETIDAMENTE NA TELEVISÃO E, ATÉ AGORA, PARECE QUE NINGUÉM NOS
COMUNICOU QUE, ALÉM DE FECHAR ESTE NEGÓCIO, SE PROCEDERIA A
RESPONSABILIZAR FOSSE A QUEM FOSSE. E DEPOIS AGIR PARA NEUTRALIZAR O
QUE CÁ JÁ METERAM.
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