terça-feira, 3 de março de 2020

MEDITAÇÕES - Estão a gozar com o pagode




RECICLAM OU FAZEM DE CONTA

O mínimo que se pode deduzir após ver os últimos noticiários é que, pelo menos, há quem ganhe somas interessantes com a colaboração, ou por ignorância, boa fé e carência de respeito para o ambiente, de muitos cidadãos que, COMO EU, nos dedicamos com afinco a separar os resíduos caseiros, seguindo as normas que nos são dadas, quase que exigidas. Sem se atreverem a tanto, por enquanto...

Mas quando vemos que aceitamos a transferência de grandes quantidades de lixo, a granel, vindos de fora de Portugal (possivelmente da Itália) e nos metem em casa reportagens actuais, que mostram enormes camiões descarregando toneladas de lixo num vale, com a aceitação dos responsáveis camarários, que inclusive se permitem o luxo de aparecer frente às câmaras da reportagem, como se esta fosse a acção mais inocente e desejada deste mundo actual.

O argumento, totalmente inaceitável, de que se aceitam os lixos urbanos de outros porque são depositados no fundo de um vale e depois cobertos com terra ao jeito de um dos muitos “aterros sanitários”, que são inaceitáveis por não serem eficazes, esconde a lixiviação destes materiais ao se decomporem e a transferência de compostos tóxicos para as águas subterrâneas. Que mais cedo ou mais tarde se incorporarão nas fontes de abastecimento humano.

Mesmo que as águas poluídas sejam utilizadas somente para fins agrícolas (que nada garante este uso exclusivo) sabe-se que, através dos produtos hortícolas, os compostos tóxicos podem chegar à alimentação humana.

Se noutro capítulo nos elucidam acerca da presença de micro partículas de materiais plásticos, (de uso extensivo e abusivo) que se descobrem não só na água como até no ar que respiramos, como as autoridades sanitárias, em representação dos governos “eleitos” permitem que nos enviem o lixo dos outros?

Já antes, mesmo anos atrás, nos contaram e ficamos impávidos e serenos, como desde os países “evoluídos e ricos” enviavam muitas toneladas de resíduos industriais, -difíceis de neutralizar ou que tal implicaria custos elevados- não “para debaixo do tapete”, pois nas suas terras não tinham cabimento, mas sim para países do chamado terceiro mundo, onde os poderosos aceitavam que envenenassem as suas terras a troco de umas gorjetas depositadas numa conta blindada. Outra opção, bastante usada, era, e é, o largar a porcaria no mar.

Quem é que foi gratificado, e com quanto, em Portugal para que os enormes reboques viajem até cá e aqui descarreguem o lixo que na origem já não sabem donde o meter nem o que fazer com aquilo?

Mais uma vez estamos sendo gozados seguindo a norma de SANTO TOMÁS, FAZ O QUE ELE DIZ E NÃO FAÇAS O QUE ELE FAZ.

PASSOU REPETIDAMENTE NA TELEVISÃO E, ATÉ AGORA, PARECE QUE NINGUÉM NOS COMUNICOU QUE, ALÉM DE FECHAR ESTE NEGÓCIO, SE PROCEDERIA A RESPONSABILIZAR FOSSE A QUEM FOSSE. E DEPOIS AGIR PARA NEUTRALIZAR O QUE CÁ JÁ METERAM.


estes materiais ao se decomporem e a transferência de compostos tóxicos para as águas subterrâneas. Que mais cedo ou mais tarde se incorporarão nas fontes de abastecimento humano.

Mesmo que as águas poluídas sejam utilizadas somente para fins agrícolas (que nada garante este uso exclusivo) sabe-se que, através dos produtos hortícolas, os compostos tóxicos podem chegar à alimentação humana.

Se noutro capítulo nos elucidam acerca da presença de micro partículas de materiais plásticos, (de uso extensivo e abusivo) que se descobrem não só na água como até no ar que respiramos, como as autoridades sanitárias, em representação dos governos “eleitos” permitem que nos enviem o lixo dos outros?

Já antes, mesmo anos atrás, nos contaram e ficamos impávidos e serenos, como desde os países “evoluídos e ricos” enviavam muitas toneladas de resíduos industriais, -difíceis de neutralizar ou que tal implicaria custos elevados- não “para debaixo do tapete”, pois nas suas terras não tinham cabimento, mas sim para países do chamado terceiro mundo, onde os poderosos aceitavam que envenenassem as suas terras a troco de umas gorjetas depositadas numa conta blindada. Outra opção, bastante usada, era, e é, o largar a porcaria no mar.

Quem é que foi gratificado, e com quanto, em Portugal para que os enormes reboques viajem até cá e aqui descarreguem o lixo que na origem já não sabem donde o meter nem o que fazer com aquilo?

Mais uma vez estamos sendo gozados seguindo a norma de SANTO TOMÁS, FAZ O QUE ELE DIZ E NÃO FAÇAS O QUE ELE FAZ.

PASSOU REPETIDAMENTE NA TELEVISÃO E, ATÉ AGORA, PARECE QUE NINGUÉM NOS COMUNICOU QUE, ALÉM DE FECHAR ESTE NEGÓCIO, SE PROCEDERIA A RESPONSABILIZAR FOSSE A QUEM FOSSE. E DEPOIS AGIR PARA NEUTRALIZAR O QUE CÁ JÁ METERAM.



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