segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÕES – Sobre as redes sociais na NET




Um risco entre muitos

Quando nos deixamos cair nalguma das redes sociais, ou caixas de comentários abertas, arriscamos a ser não só mal interpretados como enxovalhados com palavras irrespetáveis. Depois de uma experiência pessoal neste campo, fruto dum momento de distensão, que não me impediu de baixar a guarda e entrei na lide de um toiro que não quero tourear, aconteceu o que era de esperar. Aceito confessar que fiquei atónito. Não previ nem sequer parei a avaliar, os riscos que estão sempre implicados quando nos expomos perante gente desconhecida ou mal conhecida, por não qualificar de rascas.

De imediato surgiu o impulso de reagir, sempre ponderando qual o caminho mais aconselhável a seguir. Sem dúvida que entrar em peixeiradas não é opção. Resta a decisão de lhes deixar o campo aberto para o conspurcarem a seu bel prazer, ou obedecendo alguma indicação vinda de lá acima.

Pesa-me na “ialma”, como pronunciaria um viseense, reconhecer que por instinto tinha a obrigação de prever como seria o lamaçal -mais propriamente um chiqueiro- onde me arriscava a entrar. Mas todos sabemos que agir sem ponderar comporta o risco de nos enganar. Mesmo assim o que me consola é que as palavras de asno não chegam longe, só os seus rebusnos é que se podem ouvir a léguas. Mas poucos ligam a estes chamamentos animalescos, é uma linguagem -por assim dizer- própria dos seus pares.

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