sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÕES - Acerca da paranóia




O VÍRUS DA COROA É O MAIS MAU? Ou é “o pintam”?

Há quem insista em atirar mais lenha à fogueira do terror que nos dizem está à espreita. E parece que são muitos os que batem nesta tecla, com tanta dedicação que tapam as notícias sérias.

E as notícias sérias nos informam de que este vírus corresponde a MAIS UMA GRIPE, com alguma variante na sua estirpe, coisa que é habitual practicamente em todos os anos. Também nos esclarecem, para quem estiver interessado, acerca do relativamente reduzido número de infectados e dos poucos falecimentos que se devem imputar a este vírus, pelo menos na área occidental do antigo continente.

Se dermos como certo que a transmissão por via aérea de doenças infecciosas, sejam elas víricas ou bacterianas, se incrementa quando as pessoas estão aglomeradas, seja no trabalho, transportes, escolas ou qualquer outra situação em que seja factível respirar ar previamente contaminado, então as recomendações já se conhecem. È por esta razão que se aconselha o uso de máscaras específicas que protejam nariz e boca.

Mas após estas considerações, que estão ao alcance que qualquer um, nos cabe perguntar sobre qual é a razão para que se incite o pânico em alto nível?

As motivações que se podem encontrar, umas mais à tona e outras mais ocultas, podem ser várias, e num leque que pode abranger desde a falta de temas que incitem a venda de papel ou a sintonização de emissões de rádio ou TV, cuja vida económica depende do terem audiência, até incrementar a pressão sobre a eficácia dos sistemas de saúde.

Mas podem existir outras motivações menos evidentes, mas que podem ajudar a desviar a atenção para assuntos de efectiva maior gravidade.

Fazendo uma lista desordenada surgem assuntos tais como o alarme de uma possível deflação da economia mundial, que se iniciou antes de se falar no coroa-vírus. Outro tema de risco potencial é o das ameaças vindas da Grã-Bretanha em que ou se fazem as coisas como quer o seu governo isolacionista, ou ele, o manda-chuva eleito, bate com a porta sem acordo entre os antigos parceiros; o que traria más consequências para ambas partes. Nem que só ponderássemos da possível expulsão dos muitos europeus que estão residentes, e dos muitos que trabalham, na G-B. Uns mais legalizados do que outros, mas sempre sujeitos a futuras restricções.

Ainda pode-se especular sobre se esta epidemia, que se aceita ter tido início na China hiper-povoada, pode ser utilizada como arma oculta pelo Ocidente para tentar travar a colonização económica que se tem instalado; com a colaboração gananciosa dos próprios ocidentais, mais interessados nos seus rendimentos directos do que nas consequências sociais que esta abertura comercial teve nos europeus que viviam, dentro do sector produtivo local.

Caso, de facto, o alarme insistente que se está fazendo com este surto gripal, tem por detrás uma táctiva de neutralização do “dragão chinês”, só conseguirá um êxito, relativo, caso o governo dos Estados Unidos também se sintir afectado directamente, pois que os problemas da Europa até, pelo menos, os deixam indiferentes se não satisfeitos.

Seja qual for o esquema instalado, caso exista, o que se pode deduzir, com os elementos que hoje temos, é que não ultrapassa, nem sequer alcançou, os níveis de mortandade de outros surtos gripais anteriores, mesmo recentes.

1 comentário:


  1. gabriel virella

    gabriel virella
    17:06 (há 22 minutos)
    para mim, Alberto, Daniel, Marta, jarpalpoblador@gmail.com, anna

    É mesmo. Não creio que haja cabalas misteriosas por tras desta paranoia tresloucada. Mas é preciso vender jornais, magazines, mezinhas caseiras, e aumentar a percentage de tolos agarrados aos “noticiarios” da TV. Este virus foi apresentado ao publico como un novo virus (mentira) com grande mortalidade (outra mentira) e os pareceres mais educados e menos alarmistas foram e continuam a ser ignorados. Consideremos a gripe. Não ha medidas internaconais, nacionais, ou regionais para detectar individuos infectados, po-los em quarentena, proibi-los de viajar, etc. E o virus da gripe causa maior mortalidade do que o corona virus, nos mais novos e mais velhos, nos dois casos aproveitando que as defesas anti-infeciosas são fracas. Alem disso, dadas as caracteristicas dos coronavirus, é muito provavel que os casos graves possam ser tratados com um tipo de droga que se usa nos doentes com SIDA, pois estes dois virus tem em comum a necessidade de uma protease para se reproduzir, e ha anos que se usam iniibidores da protease para tratar o HIV. Os Japoneses jå estão a ensaiar esta via. Enfim, este é um examplo de paranoia colectiva não justificada pelos factos.

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