quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

MEDITAÇÕES - Ser sempre verdadeiro



Um problema bem antigo

Podemos dizer que é um daqueles dilemas que algumas pessoas sentem: o ser autênticos no que deitamos pela boca fora ou escrevemos é um risco que, quase sempre, nos conduz a ser banido do convívio.

Vejamos o que encontramos nos canhenhos:

- A verdade é amarga, a mentira é doce.
- Boca fechada e trabalhar na almofada.
- Diz a boca o que o coração sente.E depois espera pela pancada..Diz-me mentiras e descobrirás verdades. Será sempre assim?
Dizer bem por diante e roer por trás. Uma receita tradicional.
Do adulador quanto mais longe melhor. Sempre diz “verdades”.
  • MEDITAÇÕES – Ser sempre verdadeiro

    Um problema bem antigo

    Podemos dizer que é um daqueles dilemas que algumas pessoas sentem: o ser autênticos no que deitamos pela boca fora ou escrevemos é um risco que, quase sempre, nos conduz a ser banido do convívio.

    Vejamos o que encontramos nos canhenhos:

  • A verdade é amarga, a mentira é doce.
  • Diz a boca o que o coração sente.E depois espera pela pancada.
  • Boca fechada e trabalhar na almofada.
  • Guardando a língua se guarda a concórdia.
  • Quem diz a verdade não merece castigo. Isso é que era bom!
  • Quem diz a verdade não janta cá hoje. E não é mentira.
  • O homem prudente vale mais que o valente.
  • Não te fies de adulador se não queres ser enganado.
  • De amigo sem sangue, guarda-te que não te engane.
  • Da tua mulher e do amigo esperto, não creias senão o que souberes ao certo. À partida aconselha desconfiar.
  • Dizer bem por diante e roer por trás. Uma receita tradicional.
  • Diz-me mentiras e descobrirás verdades. Será sempre assim?
  • De amigo sem sangue, guarda-te que não te engane.
  • Guardando a língua se guarda a concórdia.
  • Não te fies de adulador se não queres ser enganado.
  • O homem prudente vale mais que o valente.
  • Quem diz a verdade não janta cá hoje. E não é mentira.
  • Quem diz a verdade não merece castigo. Isso é que era bom!
E, sem grande esforço poderíamos juntar bastantes mais versando sobre o péssimo hábito de dizer a verdade (admitindo que cada cabeça pode ter a sua verdade, não coincidente) dado o risco, sempre presente, de quem a ouve não se agradar.

Assim fujo do que trazia engasgado. Mais claro: Que a verdade (a minha, como é evidente) não é bem recebida, é incómoda, desagradável.

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