Regresso
às monarquias? Ou alarme exagerado?
Num
nível estritamente pessoal estou numa de expectativa, com uma dose
importante de receio por ser alvo de um alarme excessivo. Mas nem por
isso confiado em que tudo fique delimitado a uma nuvem negra,
passageira. A reacção, que considero prudente, é a de me manter à
espera, como se estivesse numa batida aos javalis, mas sem arma
carregada.
Admito
que fujo de ler e de ouvir notícias e comentários “elucidativos”
acerca de estarmos à beira de uma pandemia, ou seja de uma
peste que pode afectar toda a população do globo. Encontro, neste
momento, facetas conhecidas e outras que entram num alarmismo mais
agudo do que em ocasiões anteriores.
Recordemos
que já ultrapassamos alarmes internacionais, tais como as chamada
gripe das aves, a doença das vacas loucas, a gripe asiática. Sem
referir a já histórica -por não pertencer à memória
dos vivos actuais-
gripe espanhola, que levou
milhões de europeus para a cova. E agora, em que situação estamos?
Para
já nos estão metendo pelos olhos e ouvidos dentro o receio de que
este vírus tanto pode ser mortal como passar como uma constipação
febril. Mas que pode comportar um risco potencial elevado de ser
fatal (como o
destino). Instalaram,
na povoação sensível, para não denominar de medrosa, um
nível de pânico anormal.
Tão inusitada é a situação que inclusive neutralizou, quase que
totalmente, o interesse popular -e não só-
pelas transmissões ao vivo dos festejos carnavalescos.
As
horas de emissão foram monopolizadas por declarações que me
escusei de seguir por considerar -com
uma liberdade de critério que nada justifica-
que pouco ou nada nos elucidam; Ou sabem mais do que dizem, e fazem o
possível para não se comprometer. Numa dualidade de objectivos
contraditória. Assim podemos avaliar as medidas de confinamento, de
reclusão de possíveis infectados, como algo que não nos pode
convencer; pois que no pior dos casos a decisão equivale e promover
a infecção geral, e possível morte, a todos aqueles que fiquem com
a porta de saída fechada, pela simples razão de que, segundo nos
dizem, ainda não se encontrou um tratamento curativo de confiança,
nem sequer preventivo (vacina).
Estando
a informação, neste momento, carente de recomendações activas, a
proliferação de notícias só de teor alarmante não pode acalmar
nem, orientar a população.
E, por outro lado, sente-se uma pressão económica muito potente no
sentido de não afastar os seus potenciais clientes das viagens de
prazer, sejam por via terrestre, aérea ou marítima. Que, sem
dúvida, podem fomentar a rápida difusão da possível pandemia.
Se
os alarmes sobre a presença de infectados em cruzeiros, os tais
monstros marinhos que parecem hotéis com muitos andares, navegando
com muitos passageiros e tripulantes, se cumprirem, e se para aliviar
a pressão se “soltarem”, mesmo às pinguinhas, os que estão em
quarentena, sem se saber exactamente qual o período de incubação
da peste vírica, nem o despiste eficaz, esta situação
pode alterar, sensivelmente, e até beneficamente, a promoção e
extensiva adesão de muitas pessoas no fluxo de turismo de massas.
Eu,
prefiro esperar, pelo menos até que a situação fique claramente
definida. Não me consolam as declarações do “mensageiro e
bondoso” Guterres, nem do popular Presidente. Só vejo, nestas
personagens, tentativas de acalmar o fogo que, os meios de
comunicação inflamam constantemente. A SITUAÇÃO NOS MEIOS DE
COMUNICAÇÃO É ATÍPICA E NADA POSITIVA, a meu entender.
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