segunda-feira, 11 de março de 2019

MENSAGENS CRÍPTICAS



Para aqueles estudiosos dos desportos de pontapé que, como é de prever, desconhecem o significado deste cabeçalho, não os vamos esclarecer. Até porque às claras, batidas em castelo e cozidas num volume adequado de leite -de preferência de vaca e não de boy Apis- nos podem oferecer uma iguaria (?) que a mim, pessoalmente, as tais farófias não me entusiasmam. A não ser que venham recobertas com um leite-creme sem defeitos de maior, nem de menor, ou mesmo de nível intermédio. De preferência caseiro/a, e não de inquilino/a.

Uma mensagem críptica que guardo na memória, fechada a sete chaves e dois cadeados de segredo, como as mensagens de Fátima, diz assim, e assado, frito e cozido, sem deixar de aceitar a opção do grelhado à Lourenço, ou seja, nas duas faces da lua, agora já com possibilidade de serem conhecidas em pormenor depois de ter aluado -como os gatos no cio, ou mais croquetamente as gatas- uma geringonça chinesa, que compraram num estaminé de paquistaneses.

Pois, retomando o fio da mijada (um dia qualquer, nem que seja de noite, e se para tal cometido for intensivamente requerido, posso expilicar o que vem a ser isso do fio da mijada. Tem alguma piada e é mais autêntica do que uma nota de sete aéreos) a frase críptica do dia é... TACHIM TACHIM, cá vai ela: NÃO SÃO TODOS OS QUE ESTÃO NEM ESTÃO TODOS OS QUE SÃO.

Inicialmente, que significa que falta-se à verdade logo de princípio, sem que se ponha em dúvida, nem dívida, a afirmação, também quase críptica de que NO PRINCÍPIO ERA O VERBO. Evidentemente neste caso croqueto recomenda-se que o verbo não seja muito longo, ou seja, que não se espalhe ao comprido, já que existe o famoso risco que marca o limIte do aceitável, e que deve evitar-se pisar o dito. Não só o tal risco encarnado, mas o verbo propriamente dizido. Mas o outro, que não identifico porque sou muito respeitador.

Pois bem, como tinha pensado logo no início inicial,ou seja, mesmo antes de começar com esta krónika, tinha in mente oferecer um prémio a quem respondesse, cabalmente -ou seja segurando um cabaz enquanto se encontra cavalgando num caval- Mas, ao longo do devaneio, deitado irrespetuosamente sobre um divâ, cheguei à conclusão conclusiva e concludente -ou seja que pouco cozida- de que tal iniciativa seria equivalente a pretender subornar algum leitor, um mais incauto, nomeadamente algum que não tem automóvel próprio. Por esta razão, onde se encontra o Deve e o Haver, e em cujas páginas o monge -dado o hábito que veste- reclama mais do que lhe prometeram e não cumpriram do que o bicoversa, que é como quem diz, torcem o bico.

Só uma pista, de carrinhos de choque, que já quase desapareceram das feiras, dado que a malta prefere bater com o carro durante os períodos de férias, de preferência já devidamente carregados de shots de bebidas espirituosas -daquelas que fazer gargalhar estupidamente- e a coberto das altas horas da noite cerrada, melhor até se o pavimento estiver molhado e as rodas com o piso já sem cabelo, ou seja, karekas.

A pista, que neste momento está parada e por isso a podemos atravessar, é que a dita cuja frase consta -sem que a tal me sinta vocacionado a dar a minha palavra de honorável cidadão- do frontispício de alguns estabelecimentos humanitários. E não posso fornecer mais detalhes porque já tenho as unhas gastas de tanto bater nas teclas do teclado, que não nas do piano, nem do órgão, pois que neste não encontrei jamais quaisquer teclas. Se calhar me enganei de órgão!


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