Na sequência de situações pessoais, que entendo devem ser vistas
desde um aspecto mais generalizado, surgiu-me o pensamento
“impertinente” de se todos os que nos movemos per este mundo,
mesmo que reduzindo o espectro aos que, com mais profundidade ou
levemente imaginamos que conhecemos, tem uma noção clara do
patamar social em que, de facto, cada um pertence.
Tenho
a ideia, possivelmente errada, de que nos imaginamos com excessiva
boa-vontade, que mesmo sendo repulsivo nem sempre p espelho nos
mostra quem somos.
Entrando por outra porta. Penso que cada um de nós é a resultante de uma
vida começada ainda em cada um dos progenitores, e que a evolução
que se atingiu no fim é mais ilusória do que profunda. Isso porque
esta ilusão nos pode levar a renegar aquilo de onde partimos, e
neste caso vivemos num estado de fantasia desligado daquilo que, de
facto, trazemos dentro.
Caso
existir, este deve ser “existencial” -desculpem a redundância”-
difícil de aceitar e practicamente impossível de neutralizar. O
saltar degraus na escala, nem que seja mentalmente, carece de uma
sequência de gerações favorável e isenta de memórias.
Esqueça
quem tenha lido até aqui.
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