A
“Garganta Profunda” engoliu a língua.
Era
de prever, são tantas as moscas a rondar este mel, e tão poderosos
os capitais que se vislumbra se movimentaram para aplicar a “sua”
vacina, ou vacinas, ou tratamentos de prevenção e eliminação, que
era previsível os meus beneméritos informadores se sentirem
vigiados e pressionados para manter o tema na máxima reserva.
Uns,
de facto, beneméritos informadores, já que nem uma bica ou uma
imperial, ou mesmo um copo de uma boa pomada, lhes ofereci. Desde o
primeiro momento dos dois lados tivemos aquilo que é já muito raro:
um acordo de cavalheiros, sem procurar outro retorno que não fosse o
de ajudar a população para recuperar a calma.
Nada
mais posso acrescentar. Mas imagino que no Instituto Pasteur de Paris
os primeiros resultados já devem ter sido positivos, animadores.
Desejo-lhes que tenham a primazia e a independência perante as
pressões que se fazem sentir.
Demasiados
interesses se meteram na previsão de que o pânico, que
propositadamente se gerou, venha a dar uns rendimentos substanciais.
Os simples cidadãos, desligados de qualquer entidade com poder já
devem estar cientes de que não é prudente provocar e menos
contrariar os poderes incontroláveis que estão interessados nestas
vacinas e tratamentos- Daí que só nos resta a opção, que nem
sequer é tal, de deixar correr o marfim e ver em que param as modas.
Na
certeza porém de que a recuperação social além de demorada
e sempre parcial, deixará mazelas com aspecto de irrecuperáveis em
muitas pessoas. Socialmente tanto pode trazer um retrocesso como uma
mudança ainda sem definição. Mas que mudarão muitas coisas e que
os que estiverem presentes, mas com anos vividos já em estado adulto
antes desta dita pandemia, sentirão como tudo levará uma grande
volta, como uma panqueca.
Prevejo
que os que subirão serão bastante menos dos que descerão.
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