A
agora?
No
início desta pandemia houve bastantes opinadores que nos meteram na
cabeça que isto era o efeito de um “viruzito” de pouca
importância, e valor temporal reduzido. Originário da China, e da
mesma família dos vírus habituais que nos presenteiam com as
gripes.
Conclusão
induzida: Tal como as mercadorias que nos vendem nas lojas de chinês,
e dado que aqui não comemos cão nem gato -pelo
menos conscientemente- e muito menos pangolim ou morcegos,
entre outros animais selvagens. Não era coisa de temer, e até se
podia valorizar ao nível das mercadorias das lojas de chinês.
Quanto
à duração das manufactras chinesas, tudo se resume a uma questão
de preço e qualidade. Se pensássemos um pouco e recordamos que nem
tudo o que se vende nestas lojas mal afamadas é de tão pouca
duração, ou que a sua utilidade e necessidade esporádica compensa
o custo, então podemos continuar de acorrer a estes armazéns. Outro
ponto de vista, também razoável, é o de evitar negociar com os
representantes do poder chinês, apesar da nossa reduzida capacidade
de influenciar no mercado, com a ideia de ajudar a travar a expansão
da China. Nem merece um comentário.
Paralelamente
já vimos que a maior parte dos aparelhos eletrónicos, e
eletrodomésticos utilitários, que se encontram à venda, com marcas
ocidentais de renome, de facto foram fabricados na China ou noutro
local da Ásia Oriental. Possivelmente com numa empresa “fantasma”,
filial mas estatal, com sede num conglomerado sito na referida
China, ainda de regime ditatorial comunista e que está muito perto
de se converter na primeira potência mundial, tanto económica como
industrial.
Voltando
à pandemia. Aquela possibilidade, dada como quase certa, de isso
não passar do nível de uma gripe sazonal, que habitualmente
decresce, quase que totalmente, quando chega ao verão, já foi
abandonada. Admite-se que vamos ter festa durante muitos meses, ou
mais de um ano.
Saber
isto não impede que que continuem a nos amedrontar com a expansão
mundial, mas também nos elucidam de que, apesar de não se ter
descoberto nem vacina preventiva, nem tratamento idóneo para os
afectados, o número de mortos registado até o momento é muito
inferior ao que se contabilizou com outras epidemias anteriores.
Mesmo assim , o bom senso e a cautela nos induzem a se aceitar como
aconselhável e mesmo imprescindível. seguir as regras de prevenção
que nos são repetidamente recordadas pelas autoridades.
Ou
seja. Se nos convencemos de que isto era como uma vulgar gripe, já
podemos tirar o cavalinho da chuva. Como dizem os brasileiros.
Não parece que por aí será que o gato chegue às filhós.
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