domingo, 12 de julho de 2020

MEDITAÇÕES - Chegou o calor, e em força



A agora?

No início desta pandemia houve bastantes opinadores que nos meteram na cabeça que isto era o efeito de um “viruzito” de pouca importância, e valor temporal reduzido. Originário da China, e da mesma família dos vírus habituais que nos presenteiam com as gripes.

Conclusão induzida: Tal como as mercadorias que nos vendem nas lojas de chinês, e dado que aqui não comemos cão nem gato -pelo menos conscientemente- e muito menos pangolim ou morcegos, entre outros animais selvagens. Não era coisa de temer, e até se podia valorizar ao nível das mercadorias das lojas de chinês.

Quanto à duração das manufactras chinesas, tudo se resume a uma questão de preço e qualidade. Se pensássemos um pouco e recordamos que nem tudo o que se vende nestas lojas mal afamadas é de tão pouca duração, ou que a sua utilidade e necessidade esporádica compensa o custo, então podemos continuar de acorrer a estes armazéns. Outro ponto de vista, também razoável, é o de evitar negociar com os representantes do poder chinês, apesar da nossa reduzida capacidade de influenciar no mercado, com a ideia de ajudar a travar a expansão da China. Nem merece um comentário.

Paralelamente já vimos que a maior parte dos aparelhos eletrónicos, e eletrodomésticos utilitários, que se encontram à venda, com marcas ocidentais de renome, de facto foram fabricados na China ou noutro local da Ásia Oriental. Possivelmente com numa empresa “fantasma”, filial mas estatal, com sede num conglomerado sito na referida China, ainda de regime ditatorial comunista e que está muito perto de se converter na primeira potência mundial, tanto económica como industrial.

Voltando à pandemia. Aquela possibilidade, dada como quase certa, de isso não passar do nível de uma gripe sazonal, que habitualmente decresce, quase que totalmente, quando chega ao verão, já foi abandonada. Admite-se que vamos ter festa durante muitos meses, ou mais de um ano.

Saber isto não impede que que continuem a nos amedrontar com a expansão mundial, mas também nos elucidam de que, apesar de não se ter descoberto nem vacina preventiva, nem tratamento idóneo para os afectados, o número de mortos registado até o momento é muito inferior ao que se contabilizou com outras epidemias anteriores. Mesmo assim , o bom senso e a cautela nos induzem a se aceitar como aconselhável e mesmo imprescindível. seguir as regras de prevenção que nos são repetidamente recordadas pelas autoridades.

Ou seja. Se nos convencemos de que isto era como uma vulgar gripe, já podemos tirar o cavalinho da chuva. Como dizem os brasileiros. Não parece que por aí será que o gato chegue às filhós.

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