quarta-feira, 9 de setembro de 2020

MEDITAÇÕES - Uma satisfacção inesperada


Arquitecta Helena Roseta


Hoje, 4ª feira 09.07.2020 , tendo a televisão ligada ao noticiário da RTP, apareceu, numa declaração que, sinceramente, não dei atenção, a Arqª Helena Roseta, dissertando ou respondendo ao que lhe era perguntado, e, em fundo, tinha um painel de azulejos, a preto e branco, onde estava representada uma cidade medieval não identificada. E que era da minha autoria.

Está na sua posse desde o dia em que o adquiriu numa exposição que partilhei com outros “plásticos” entre os quais vieram a se destacar o então militar José Guimarães e a Graça Morais.

Isto aconteceu lá pelos anos 77/78, e se hoje foi uma surpresa ver que o painel em questão ainda está apreciado pela possuidora. Já uns anos antes coincidimos numa ceremónia qualquer e lhe perguntei o que era feito da cidade. Respondeu-me muito amávelmente, que tinha viajado com o casal até Paris e o tinham pendurado à cabeceira da sua cama. Confesso que se então fiquei admirado, hoje aínda estou mais perplexo.

Como assim? Pois porque verifiquei que para entrar no circuito das colectivas, e, certamente que ainda mais difícil conseguir uma mostra individual, era imprescindível ter “padrinhos”. E supus que isso comportava compromissos pessoais, aos que não pretendia aderir.



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